Após a publicação de se as baterias estiverem descarregadas quando armazenadas no soloRecebemos inúmeras perguntas sobre a evolução das baterias de partida no setor automotivo, desde suas origens até os dias atuais.
Portanto, desde Bateria FQSNeste artigo, pretendemos fornecer uma visão geral clara de como as baterias de partida evoluíram ao longo dos anos, destacando os marcos e avanços tecnológicos que marcaram seu desenvolvimento.
Bateria de chumbo-ácido de Gaston Planté (1859)
Gaston Planté Ele inventou a primeira bateria recarregável de chumbo-ácido em 1859. Seu projeto consistia em duas placas de chumbo enroladas imersas em uma solução de ácido sulfúrico.
Design original
- Estrutura: Duas placas de chumbo enroladas em espiral, separadas por tecido ou borracha.
- Eletrólito: Ácido sulfúrico diluído, que permite a reação eletroquímica.
- Operação: Durante a carga, o chumbo se converte em dióxido de chumbo (PbO₂) na placa positiva e em chumbo esponjoso (Pb) na placa negativa. Durante a descarga, os dois reagem para formar sulfato de chumbo (PbSO₄), liberando energia.
1 – Primeiras baterias de chumbo-ácido (1912-1950)
Os primeiros automóveis não tinham sistemas elétricos nem baterias de partida. A partida era feita por meio de uma manivela.
Em 1912, a Cadillac marcou um marco na história automotiva ao se tornar o primeiro veículo do mundo equipado com partida elétrica. Apresentado exclusivamente na versão Four e disponível a partir de setembro de 1911, o modelo oferecia seis estilos de carroceria e atingiu uma produção total de 13.995 unidades. Sua inovação tornou-se uma referência na evolução tecnológica dos automóveis.
Naquela época, surgiu a primeira bateria de arranque automotiva. Essas baterias tinham células de chumbo-ácido e um eletrólito de ácido sulfúrico.
2 – Expansão e Padronização (1950-1980)
Com a adição de sistemas elétricos adicionais — como luzes, rádios e ventiladores — aos veículos, a bateria deixou de ser apenas um dispositivo de partida para se tornar a principal fonte de energia para diversos dispositivos. Isso levou os fabricantes a aprimorar a densidade energética e a estabilidade das baterias. As composições das ligas de chumbo foram otimizadas e os processos de fabricação refinados para produzir células com vida útil mais longa, resistência à vibração e capacidade de suportar ciclos de carga e descarga mais intensos. Como resultado, as baterias apresentaram desempenho consistente, mesmo sob condições operacionais exigentes.
De 6V a 12V
Nas primeiras décadas da tecnologia automotiva, muitos veículos utilizavam baterias de 6 V. No entanto, com o aumento da demanda por energia elétrica, tornou-se necessário um sistema que permitisse uma partida mais eficiente e a operação simultânea de vários dispositivos. A transição para um sistema de 12 V tornou-se padrão por vários motivos:
- Maior potência inicial: Um sistema de 12 V facilita a partida do motor em condições adversas.
- Compatibilidade com sistemas elétricos complexos: Permite a integração de novos equipamentos eletrônicos e de segurança sem comprometer o desempenho.
- Otimização de energia: A padronização facilitou a produção e a manutenção em massa, reduzindo custos e melhorando a confiabilidade na cadeia de suprimentos.

3 – Baterias sem manutenção (1980-2000)
A introdução de baterias seladas e isentas de água representou um salto qualitativo no projeto e na manutenção de baterias de partida. Essas baterias seladas eliminam a necessidade de recargas periódicas, reduzindo o risco de vazamentos e derramamentos e facilitando uma manutenção mais simples e segura, especialmente em ambientes sujeitos a vibrações e movimentos bruscos.
Além disso, a durabilidade foi melhorada graças a melhorias na liga de chumbo. A composição otimizada das placas, que incorporou elementos capazes de reduzir a autodescarga, permitiu que as baterias mantivessem a carga por períodos mais longos e oferecessem um desempenho mais consistente ao longo de sua vida útil.
Outro avanço importante foi o uso de separadores aprimorados e a construção interna reforçada. Esses elementos minimizam a formação de cristais de sulfato de chumbo (sulfatação), um dos principais fatores que deterioram a capacidade e o desempenho da bateria ao longo do tempo. A última geração de separadores facilita a circulação ideal do eletrólito, ajudando a preservar a eficiência eletroquímica e a prolongar a vida útil do dispositivo.
Quanto à carcaça da bateria, este componente também sofreu alterações significativas em seus materiais. Tradicionalmente, as carcaças eram feitas de materiais como ebonite (que é um material composto de borracha elástica, entre outros materiais) ou mesmo vidro, que ofereciam proteção limitada contra condições operacionais adversas. Com o avanço da tecnologia, materiais plásticos de alta resistência, como ABS e polipropileno, foram adotados.
O principais melhorias que foram obtidos com essas mudanças materiais:
- Resistência à corrosão e ao calor: Esses plásticos são altamente resistentes à ação corrosiva do ácido sulfúrico e podem suportar as altas temperaturas geradas durante o processo de carga e descarga.
- Maior impacto e durabilidade: A nova geração de caixas oferece proteção aprimorada contra choques, vibrações e outros fatores mecânicos, reduzindo o risco de quebra ou deformação.
- Hermeticidade e segurança: O formato preciso desses materiais permite uma vedação ideal, evitando a entrada de umidade ou impurezas que possam afetar o funcionamento interno da bateria.
- Propriedades retardantes de chamas: Além disso, formulações retardantes de chamas foram incorporadas para melhorar a segurança, minimizando a propagação do fogo em caso de sobrecarga ou falha interna.

4 – Tecnologia de GEL, AGM e LÍTIO (2000-PRESENTE)
- Surgem as baterias AGM (Absorbent Glass Mat) e GEL, com maior eficiência e resistência a vibrações.
- Eles são usados em veículos com sistemas Start-Stop e veículos de alto desempenho.
- A eletrificação está impulsionando o uso de baterias de íons de lítio em veículos elétricos e híbridos.
- As baterias de lítio são mais leves, duram mais e carregam mais rápido que as baterias de chumbo-ácido.
- Os avanços em baterias de estado sólido prometem melhorias ainda maiores em eficiência e segurança, mas ainda não estão prontas para o mercado.

Conclusão
A evolução das baterias de partida veicular tem sido notável ao longo dos anos, passando de sistemas rudimentares de partida manual para dispositivos sofisticados que garantem eficiência, durabilidade e segurança. Da introdução das primeiras baterias de chumbo-ácido recarregáveis à consolidação das tecnologias AGM e GEL, livres de manutenção, e à revolução representada pelas baterias de íons de lítio, cada etapa respondeu às crescentes demandas de um setor automotivo em constante transformação.
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